Numa entrevista à imprensa após uma reunião com a ministra de Assuntos Exteriores espanhola, Ana Palacio, o alto comissário disse que espera que as entidades humanitárias não tenham a necessidade de agir no Iraque, mas admitiu que "temos que estar preparados para o pior".
"Nós estamos preparando todos" para uma ação humanitária no Iraque, afirmou Vieira de Mello.
O brasileiro destacou que a lista de violações dos direitos humanos individuais e coletivos no Iraque é "muito extensa" e que a situação dos direitos humanos nesse país "é conhecida e lamentável".
Vieira de Mello expressou seu desejo de que a situação dos direitos humanos no Iraque integre as resoluções da ONU.
"Tomara que o Conselho de Segurança agregue o tema dos direitos humanos à verificação do desarmamento" iraquiano, disse o brasileiro em seu segundo e último dia de visita oficial à Espanha.
Nessa segunda-feira, Vieira de Mello se reuniu com o chefe do governo espanhol, José María Aznar, e na tarde desta terça-feira será recebido pelo rei Juan Carlos.
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