Os manifestantes reunidos nesse que é o maior acampamento do Líbano (50 mil refugiados) exibiam fotos do motorista palestino Alaa Khalil Abu Olba, que jogou o ônibus que dirigia contra um grupo de soldados e civis no Sul de Tel Aviv.
Crianças de 3 a 5 anos, que exibiam bandeiras de outros países árabes, encabeçavam a manifestação.
Membros da polícia militar da OLP e crianças vestidas com uniforme e armados com fuzis de plástico participaram da manifestação organizada a chamado do Fatah do presidente da Autoridad Palestina, Yasser Arafat.
Todas as facções da OLP estavam representadas, com exceção dos grupos hostis ao processo de paz, por exemplo a Frente Popular de Libertação da Palestina-comando geral (FPLP-CG de Ahmad Jibril), com base em Damasco.
O presidente do Conselho Nacional Palestinos (CNP, Parlamento), Salim Zaanun, assegurou aos manifestantes, em mensagem difundida por altos-falantes, que o ‘‘mandato palestino permanece mais do que nunca unido ao direito dos refugiados de regressar a sua pátria’’.
Os palestinos do Líbano, cerca de 367 mil, segundo as cifras da ONU, são, em sua maioria, oriundos dos territórios da Palestina nos quais se criou, em 1948, o Estado de Israel.
Cerca da metade deles vive em condições miseráveis em doze acampamentos dispersos no Líbano.
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