“Numa situação em que estão envolvidos 30 mil terroristas, a paz é a melhor justiça para uma nação na qual várias gerações não conheceram um só dia sem atos de terror", explicou Uribe.
O projeto do governo foi duramente criticado pela ONU, por um grupo de congressistas americanos e por órgãos como a Human Rights Watch (HRW), que acreditam que ele deixará impunes narcotraficantes e violadores dos direitos humanos.
Uribe criticou, igualmente, o papel das ONGs que trabalham na Colômbia. A relação entre as ONGs e Bogotá passa por um momento tenso depois que Uribe as qualificou de cúmplices do terrorismo em resposta a um relatório de 80 delas no qual o chamam de ‘autoritário’ e o acusam de aprofundar a guerra.
As palavras de Uribe contra as ONGs provocaram uma forte reação de repúdio na União Européia (UE) e em órgãos como Anistia Internacional (AI), além do HRW e do Alto Comissionado da ONU para os direitos humanos.
Uribe agradeceu ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, seus esforços para buscar caminhos negociadores com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e atribuiu a falta de resultados aos terroristas.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.