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Uribe defende projeto de liberdade para rebeldes na ONU
Da AFP
30/09/2003 | 16:50
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O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, defendeu, nesta terça-feira, na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o projeto que prevê deixar em liberdade condicional os rebeldes que se desarmarem. Após o pronunciamento ele foi criticado na Colômbia e no exterior como uma anistia disfarçada.

“Numa situação em que estão envolvidos 30 mil terroristas, a paz é a melhor justiça para uma nação na qual várias gerações não conheceram um só dia sem atos de terror", explicou Uribe.

O projeto do governo foi duramente criticado pela ONU, por um grupo de congressistas americanos e por órgãos como a Human Rights Watch (HRW), que acreditam que ele deixará impunes narcotraficantes e violadores dos direitos humanos.

Uribe criticou, igualmente, o papel das ONGs que trabalham na Colômbia. A relação entre as ONGs e Bogotá passa por um momento tenso depois que Uribe as qualificou de cúmplices do terrorismo em resposta a um relatório de 80 delas no qual o chamam de ‘autoritário’ e o acusam de aprofundar a guerra.

As palavras de Uribe contra as ONGs provocaram uma forte reação de repúdio na União Européia (UE) e em órgãos como Anistia Internacional (AI), além do HRW e do Alto Comissionado da ONU para os direitos humanos.

Uribe agradeceu ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, seus esforços para buscar caminhos negociadores com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e atribuiu a falta de resultados aos terroristas.




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