A rede terrorista Al Qaeda condenou em um comunicado a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que se diz favorável à participação de sunitas no processo político iraquiano, e a suposta profanação do Alcorão, livro sagrado muçulmano, em Guantánamo. Em outro  comunicado, denunciou a morte de sunitas em Bagdá. A autenticidade de ambas as notas não pôde ser constatada.

No primeiro informe, além de criticar a posição de Rice, a rede ainda relata que aqueles que desrespeitaram o Alcorão "não escaparão da Al Qaeda". Na nota, o grupo aponta excessos dos militares americanos ao profanarem o "livro de Deus em Abu Ghraib, Bassora e Guantánamo".

Outra crítica da rede terrorista foi a respeito da descoberta de cadáveres em Bagdá. De acordo com Adnan Salman al Dulaimi, chefe do partido Waqf, alguns dos 46 cadáveres encontrados em Bagdá eram de sunitas. O Comitê dos ulemás, principal associação religiosa sunita, acusou a Organização Badr, pertencente ao partido xiita, de alguns dos assassinatos.