Atacante disputava a sua quinta Copa São Paulo e teve a honra de levantar o troféu de campeão na final contra o Palmeiras
Duas décadas se passaram, mas as lembranças da Copa São Paulo de 2003 estão bem vivas para o atacante Fábio Reis. Capitão da equipe, foi ele quem primeiro levantou o troféu de campeão, que naquela época era a maior conquista da história do Ramalhão.
“Nosso time era cascudo. Nossa trajetória foi bacana porque, depois de tirar o São Paulo (fase de grupos), pegamos quatro equipes grandes. Botafogo, Cruzeiro, Vasco e Palmeiras na final”, relembra o ex-jogador, que hoje atua na base do Santo André. Ele foi auxiliar-técnico de Ary Mantovani na Copinha deste ano e vai assumir o posto de treinador da equipe sub-17 nos próximos dias.
Fábio Reis teve participação decisiva naquela conquista. Ele já integrava a equipe principal do Ramalhão e disputava em 2003 a sua quinta Copa São Paulo. Por essa experiência, ele ganhou do técnico Rotta a faixa de capitão. O atacante marcou dois gols, ambos na partida de estreia, contra o Sergipe. O Santo André venceu por 3 a 2 e o goleiro Júnior pegou um pênalti.
Depois veio a partida contra o Goiânia, que o Ramalhão venceu por 3 a 1, de virada, com o atacante Denni marcando três gols e provocando a torcida do São Paulo, que também estava no grupo e iria enfrentar o Sergipe na sequência (venceu por 7 a 1). No terceiro jogo, contra o Tricolor (vitória por 4 a 2), Fábio Reis não balançou as redes, mas teve uma atuação brilhante. Richarlyson, Rodrigo Sá, Denni e Tássio fizeram os gols que eliminaram a equipe paulistana.
Daí para frente, foi uma sucessão de jogos contra gigantes do futebol brasileiro, primeiro o Botafogo (oitavas de final), depois o Cruzeiro (quartas), o Vasco (semifinal) e, por fim, o Verdão, na decisão. “A final foi um jogo atípico. porque a gente criou uma rivalidade muito grande com o Palmeiras. Jogamos três vezes contra eles no Campeonato Paulista Sub-20 (de 2002). Na sefiminal, ganhamos no Bruno Daniel e, no Parque Antártica, foi um jogo cheio de confusão, com um pênalti sofrido pelo Vágner Love no último minuto, aí calhou de a final ser contra eles”, relembra.
O Verdão vendia por 2 a 0 e aí os ramalhinos resolveram que era hora de reagir. “Tomamos dois gols rápido demais e, na parada da água (hidratação) nos unimos e falamos que dava para virar o jogo. E a entrega foi total. Na prorrogação conseguimos usar essa rivalidade contra eles. O Alceu foi expulso e tudo estava dando muito certo para nós. Nos pênaltis sabíamos que o título era nosso”, festeja.
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