Pequenas e médias empresas contam com um novo apoio para continuar crescendo mesmo durante a crise. O Programa Sol, desenvolvido pela Microsoft promete fornecer consultoria e capacitação estratégica, além de um pacote de 55 softwares, 15 licenças e assistência técnica remota às novas companhias de base tecnológica.

Com pesquisas do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio a Empresas), Carlos Ferreira, diretor executivo de inovação e novas tecnologias da Microsoft, aponta o potencial do setor. "No Brasil, são 8 mil empresas start ups (iniciantes) com base tecnológica", comenta. Os US$ 15 bilhões investidos em 2007 no setor garantem o otimismo de Marinês Gomes, gerente de desenvolvimento da economia local da companhia. "Acho que chegamos na hora certa".

"Nós não vamos dar dinheiro e sim recursos para as empresas crescerem", afirma Michel Levy presidente da Microsoft Brasil. No entanto, a companhia já desembolsou R$ 2,5 milhões no projeto. O programa dura três anos e tem por principal objetivo fomentar o mercado local de empresas de bases tecnológicas, ou seja, que em algum momento precisam do desenvolvimento de softwares específicos para a entrega de seus produtos. Ao final desse período, o participante deverá pagar a taxa simbólica de US$ 100.

Apesar de esperarem por apenas 500 inscritas até fevereiro de 2008, a Microsoft garante atender virtualmente até 8 mil start ups. Destas, 320 serão promovidas à fase seguinte do projeto, que envolve treinamentos presenciais nos Centros de Inovação Tecnológica da companhia. Serão 56 horas de capacitação, divididas igualmente entre conteúdo técnico e de negócios.

Na fase seguinte, a preparação de um projeto conduzirá 16 empresas finalistas a uma consultoria, quando serão apresentadas a empresas investidoras de todas as regiões do País. Destas, três serão levadas à sede da Microsoft nos Estados Unidos, onde apresentarão os seus cases de sucesso.

As inscrições já estão abertas e são feitas pelo site www.microsoftsol.com.br, onde se encontram mais informações. As candidatas devem ter até três anos de existência e faturar no máximo R$ 1,2 milhões por ano, além de ter um parceiro validador, como as associações setoriais (Assespro, Anprotec, entre outras).