Hoje é dia de tocar tambor, pelo menos para 21 grupos que participam do 5º Festival Kawasuji de Taiko, em São Caetano, dos quais quatro são do Grande ABC. O evento, realizado no Teatro Paulo Machado de Carvalho, começa às 9h e será encerrado a partir das 17h30, com o Japan Mavelous, que veio do Japão.

Criado há 2.000 anos como forma de comunicação entre aldeias distantes, hoje o tambor japonês é considerado arte que desenvolve condicionamento físico, coordenação motora e sincronismo. "Tem de ter bons sentimentos para tocar taiko e poder transmitir boas energias", afirma Renan Kamiya, 19 anos, instrutor do grupo de Santo André.

A harmonia entre a equipe é outro ponto importante, segundo Kaiuan Siqueira Silveira, 17, de Santo André, que toca oodaiko, que chega a ter mais de um metro de diâmetro. "Se não estiver no mesmo ritmo, o som não sai legal e o público percebe", diz. Há vários tamanhos de taiko, utilizados de acordo com o tipo físico do praticante. A maioria não exige muita força para executá-lo. "Grande parte das meninas não toca os maiores, por serem delicadas", completa Kaiuan.