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Mulher morre após fazer pacto de morte com namorado golpista
Do Diário OnLine
14/03/2007 | 17:18
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A técnica judiciária Maria Aparecida morreu após fazer um pacto de morte com o estelionatário Cléber Ferreira Gusmão Ferraz, 37 anos, com quem mantinha um relacionamento amoroso. Os dois combinaram de tomar juntos veneno para matar ratos, mas só ela ingeriu o produto.

Maria Aparecida foi a terceira vítima do golpista. Casado e pai de dois filhos, Cléber utilizava o site de relacionamentos Orkut para atrair mulheres. Ele contraía dívidas no nome das vítimas, e depois as matava. Uma delas sofreu um enfarte e morreu ao tomar conhecimento do valor das dívidas que contraiu para pagar gastos com Cléber.

Durante o relacionamento, Maria Aparecida comprou um carro financiado para o namorado e vendeu uma quitinete e um apartamento de dois quartos, em Brasília, para pagar dívidas do estelionatário. A técnica judiciária pagava até a escola dos filhos dele.

Quando conheceu a técnica judiciária, o golpista disse que era agente do serviço secreto de Israel. Mas, em fevereiro deste ano, Cléber foi preso vestido com um uniforme da Polícia Militar. Maria Aparecida estava com o namorado e descobriu que ele não era policial. Mesmo diante da farsa, o estelionatário convenceu a namorada de que a amava, e então, os dois fizeram o pacto de morte.

O estelionatário irá responder por auxílio e instigação ao suicídio. A pena varia de dois a seis anos de cadeia. Segundo o delegado, a sentença pode ser duplicada já que o crime teve motivação egoística.




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