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Iêmen investiga o assassinato dos três médicos norte-americanos
Da AFP
31/12/2002 | 12:33
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As autoridades iêmenitas continuavam investigando esta terça-feira o assassinato de três missionários norte-americanos no Iêmen por um extremista contrário ao partido islamita Al Islah, ao qual acusava por sua "suavidade" em relação aos laicos e ocidentais.

Os investigadores tentavam estabelecer com precisão as possíveis relações do agressor com grupos extremistas, e determinar se atuou sozinho ou com a ajuda de cúmplices. O extremista matou três missionários, William Koehn, um administrador, Kathleen Gariety, uma responsável por compras, e Martha Myers, médica, e feriu gravemente o farmacêutico Donald Caswell.

A investigação já demonstrou, segundo estas fontes, que Abed Abderrazak al Kamel, de 30 anos, alugou há duas semanas uma casa em Jibla, 170 km ao sul de Sanaa.

O autor do ataque, que acusou os missionários de proselitismo, declarou fazer parte de uma célula de ativistas islamitas encarregada de executar cinco operações, segundo os investigadores.

Al Kamel precisou que uma das operações teria sido o assassinato, em pleno congresso de Al Isla do número dois do Partido Socialista iêmenita (PSY), Jaralah Omar, morto no sábado, em Sanaa, por Ali al Kharala.

O assassino declarou-se discípulo do assassinato do dirigente do PSI, e ter preparado, junto com ele, o assassinato dos missionários norte-americanos.

Segundo os investigadores, os dois ativistas deixaram o partido islamita Al Isla porque reprovavam sua "suavidade e recusa de limpar o Iêmen dos cristãos e laicos", em referência ao PSI, que teve vários membros assassinados na década de 90.




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