O experimento é uma transferência de genes entre o arroz-vermelho e o arroz-preto. Segundo assessores do Ministério da Ciência e Tecnologia, os plantios de arroz transgênico desta espécie deve ser conduzido com extrema precauçao. No caso da Hoechst Schering, a solicitaçao de experiência com o arroz Liberty Link foi negada porque a empresa nao estava respeitando algumas normas, como nao informar a quantidade de sementes, mas apenas o peso. Segundo a CTNBio, isso impossibilita saber quantos pés de arroz seriam plantados, uma exigência para poder efetuar o controle das plantas.
O processo sobre o arroz deverá ser o último a ser analisado pela CTNBio, já que o governo pretende coletar mais informaçoes sobre a espécie transgênica. Uma das alternativas existentes, até entao, sobre o arroz era a plantaçao que estava sendo feita no Rio Grande do Sul. Entretanto, depois de uma inspeçao feita pela Delegacia Regional do Ministério da Agricultura no Estado foram detectadas irregularidades. Entre elas a falta de respeito às normas técnicas determinas pela CTNBio, como o espaçamento necessário de 50 metros para a dispersao do pólen e das sementes das plantas geneticamente modificadas.
Nota - Em uma nota divulgada nesta quarta-feira, após a publicaçao do indeferimento da solicitaçao da Hoechst Schering, o Ministério da Ciência e Tecnologia informou que a CTNBio encontra-se impossibilitada de julgar outras propostas referentes ao arroz Liberty Link até que disponha de informaçoes esclarecedoras sobre o experimento.
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