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A missao da Organizaçao das Naçoes Unidas no Timor informou que ainda nao tem informaçoes sobre o número de feridos.
Betun abriga algumas das milícias que atacaram os timorenses do Leste depois de eles terem aprovado, em um plebiscito ocorrido em agosto do ano passado, o fim do controle da Indonésia sobre a regiao. Os milicianos agora temem atravessar a fronteira de volta para sua área, atualmente controlada pela ONU.
A ONU retirou mais de 240 pessoas de Timor Oeste na quarta-feira depois do ataque.
Todos os membros da força das Naçoes Unidas fugiram de Timor Oeste depois que uma multidao liderada por milicianos atacou suas instalaçoes em Atambua, ao norte de Betun, quarta-feira e matou três funcionários da ONU.
Oficiais do Exército indonésio disseram apenas que 11 pessoas tinham morrido em um confronto entre milicianos e moradores dos arredores de Betun, a 29 quilômetros da fronteira entre Timor Oeste e Timor Leste, atualmente sob controle da ONU.
Em Nova Iorque, o presidente da Indonésia, Abdurrahman Wahid, disse que seu governo enviara um batalhao a Timor Oeste e que solicitara à ONU verba para transferir os milicianos para outras partes da Indonésia.
"Tudo está sob controle", disse Wahid nesta sexta-feira à imprensa, na Cúpula do Milênio."Agora, a situaçao vai muito bem", acrescentou.
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