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Produção industrial sobe 4,3% em setembro, diz IBGE
Do Diário OnLine
05/11/2003 | 14:40
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O Brasil está deixando para trás o período de recessão. A produção industrial cresceu 4,3% em setembro, na comparação com o mês anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira. Essa é a maior alta do ano, já que em agosto a produção havia avançado 1,5%.

Esse é o terceiro resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação (mês a mês), levando a um crescimento de 6,9% entre os meses de junho e setembro deste ano. Nos dois primeiros trimestres do ano, a produção caiu 1% e 2,6%, respectivamente. Em relação a setembro de 2002, o crescimento foi de 4,2%, resultado mais elevado do ano e que interrompe uma seqüência de cinco meses de queda neste indicador.

Com tal balanço, a produção industrial em 2003 está positiva em 0,1% no Brasil, alterando o comportamento negativo registrado até agosto (-0,5%). Já o acumulado nos últimos 12 meses ficou praticamente estável, passando de 1,7% em agosto para 1,6%.

“A recuperação veio depois de uma forte queda. A média do desempenho do trimestre encerrado em setembro está num patamar próximo ao de abril. A indústria está saldando o período de taxas negativas”, explicou o coordenador de indústria do IBGE, Sílvio Sales.

Produção - Segundo a pesquisa do IBGE, o aumento observado no ritmo de produção, entre agosto e setembro últimos, atingiu 16 dos 20 ramos pesquisados e as quatro categorias de uso.

Na comparação com agosto, os melhores resultados foram observados na indústria de mobiliário, em que a produção subiu 14,5%, material elétrico e de comunicações (13,9%) e farmacêutica (10,7%). A metalurgia, apesar de ser uma área voltada às exportações, destacou-se por indicar expansão há cinco meses consecutivos, acumulando 8,6% entre março e setembro de 2003.

Por categorias de uso, o destaque fica por conta do crescimento de 3,1% do segmento de bens intermediários. Os bens de capital cresceram 8% em setembro, seguido pelos bens de consumo duráveis (5,1%) e bens de consumo semiduráveis e não duráveis (4,6%). No caso deste último segmento, os índices eram negativos há três meses consecutivos.




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