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Ideli Salvati elogia atuação de Jorge Mattoso à frente da Caixa
Da Agência Senado
28/03/2006 | 21:32
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Após avaliar o depoimento da vice-presidente de tecnologia da CEF (Caixa Econômica Federal), Clarice Copetti, à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Bingos como "competente, firme e transparente", a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) passou a destacar em Plenário, nesta terça-feira, as realizações da instituição nos três anos e três meses da gestão do ex-presidente Jorge Mattoso, que pediu exoneração do cargo nesta segunda-feira após confirmar, em depoimento à PF (Polícia Federal), participação na violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa.

Convicta de que um erro não anula as benfeitorias de alguém, Ideli relacionou as políticas de inclusão bancária, capilaridade da rede de atendimento e ampliação do crédito, principalmente à população de baixa renda, como as marcas deixadas por Mattoso na Caixa. Figuram, entre os dados exibidos pela petista, a inclusão de três milhões de correntistas com isenção de tarifa bancária, a oferta de mais de 17 mil pontos de atendimento no país e o aumento do crédito comercial em 128%, chegando o volume de empréstimos a R$ 36 bilhões em 2005. "O legado de um homem e de uma mulher não pode ser medido por um erro, mas pelo conjunto do que executou", afirmou, reproduzindo uma das frases ditas por Copetti na CPI dos Bingos.

Esclarecimento – Em meio à prestação de contas da gestão Mattoso na Caixa, o senador César Borges (PFL-BA) pediu esclarecimentos a Ideli sobre comentário a ela atribuído em relação ao vazamento das contas de Francenildo, publicado na coluna de Merval Pereira na edição de O Globo do último sábado. O artigo credita à senadora a avaliação de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem acompanhava em viagem a Santa Catarina, fez cara de quem já sabia de tudo ao ser informado da violação de sigilo bancário.

Ideli disse não ter falado com Merval sobre o assunto e sustentou que a declaração não é verdadeira. Ainda sobre o episódio, a parlamentar afirmou que não é democrático tentar colocar palavras não ditas na boca dos outros.




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