“Desejamos o melhor para Le Pen porque sentimos que ele é o caminho para mudar as coisas na França como Haider (Jörg Haider, líder da extrema direita austríaca) o é na Áustria", declarou o alemão. Mas, apesar da ascensão dos extremistas no continente, Tempel afirmou não acreditar no crescimento da extrema direita na Alemanha, por causa do passado nazista do país.

“Não temos chance de chegar aos jornais”, reclamou o alemão. Ele afirmou que o passado de crimes cometidos pela extrema direita na Alemanha impede que suas idéias sejam analisadas de forma “justa” no país.

O líder do outro partido de extrema direita alemão, o NPD, foi mais otimista. Udo Voigt disse que “o resultado da eleição de domingo pode ser o começo da normalidade na Europa”. O único líder da extrema direita alemã a não comemorar o feito de Le Pen foi Ronald Schill, fundador do partido Lei e Ordem, que acredita que Le Pen é um perigo para a democracia.

Schill declarou que “a Alemanha é um país que aprendeu muito com sua história”, em referência ao passado nazista do país. Le Pen ficou conhecido mundialmente ao dizer que o assassinato de 6 milhões de judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial era um mero “detalhe” histórico.