O documento prevê entre outros pontos a reduçao temporária do recolhimento do FGTS pago pelo trabalhador, como forma de gerar novas vagas nos setores que padecem do efeito nocivo da globalizaçao.
Hoje, o recolhimento do FGTS é de 8%. A CGT sugere que essa contribuiçao caia pela metade. Estudo feito pelo setor têxtil mostra que se essa contribuiçao cair para 2%, o segmento poderá gerar imediatamente 35 mil empregos na capital paulista.
O presidente da CGT, Canindé Pegado, disse que a proposta de reduçao dos recolhimentos nao inclui o INSS. "Isso a CGT nao abre mao por se tratar de uma questao de seguridade social", disse.
A CGT também defende o recolhimento de contribuiçao previdenciária diferenciada por parte dos trabalhadores informais em troca de uma linha de crédito com incentivos fiscais para a aquisiçao de carros novos via Proger ou Banco do Povo. Segundo Pegado, com isso o governo aumentaria essa contribuiçao e em troca concederia financiamentos especiais para aqueles trabalhadores que dependem de veículos para realizar seu trabalho. "Os trabalhadores informais poderao, por exemplo, trocar a sua 'Brasília velha' por um carro novo", exemplifica Pegado.
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