Política Titulo Eleição suplementar
Ribeirão Pires escolhe novo prefeito

Cinco candidatos disputam hoje a eleição que definirá o substituto de Clóvis Volpi, cassado em setembro com base na Lei da Ficha Limpa

Artur Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
11/12/2022 | 00:01
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Noventa mil, novecentos e noventa eleitores de Ribeirão Pires vão às urnas hoje para a eleição suplementar que definirá o prefeito da cidade para os próximos dois anos. Por se tratar de um mandato tampão, visto que o prefeito eleito em 2020 foi cassado, o candidato escolhido governará o município apenas até 2024, com possibilidade de reeleição no próximo pleito municipal.

Ribeirão Pires tem cerca de 4,2% da população apta a votar no Grande ABC. O corpo de eleitores será o mesmo das eleições gerais deste ano, obedecendo o prazo de cadastro eleitoral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que se fechou em 4 de maio. O município registrou um pequeno aumento do eleitorado em relação ao último pleito municipal, em 2020. À época, 90.484 cidadãos se encontravam aptos a votar. 

Em 2020, os eleitores de Ribeirão Pires elegeram Clóvis Volpi (PL) para comandar a cidade pela terceira vez. Mas, com problemas jurídicos, o chefe do Executivo teve seu registro de candidatura cassado pelo TSE em setembro.

Com isso, o Paço passou a ser comandado interinamente pelo presidente da Câmara, Guto Volpi (PL), filho de Clóvis Volpi. Desde então, o parlamentar, que vai disputar o pleito, tem adotado o discurso de continuidade da gestão e execução de obras.

CANDIDATOS

O prefeito interino Guto Volpi tenta suceder o mandato do pai e adotou o o discurso de continuidade da gestão e execução das obras desde que assumiu o Paço. Ao seu lado na chapa ele tem Rubão Fernandes (PL), vereador licenciado e que ocupava a Secretaria de Zeladoria e Manutenção Urbana. 

Gabriel Roncon (Cidadania) enfrenta dificuldades em relação à consolidação da candidatura por causa de confilitos internos entre Cidadania e PSDB no município. O TRE-SP indeferiu a candidatura de Gabriel Roncon por conta de uma intempestividade na formação da chapa. Para o juiz eleitoral Danniel Adriano Araldi Martins, o fato de o nome a prefeito ter sido definido em 7 de novembro, enquanto o nome da candidata a vice-prefeita, Eliete Vieira (Cidadania), foi escolhido apenas dois dias depois, configura irregularidade no processo.

O TRE informou, no entanto, que o nome de Gabriel aparecerá na urna, já que trata-se de um indeferimento com prazo recursal, isto é, que cabe recurso por parte do candidato, o qual ele já apresentou ao Tribunal.

Ex-vice-prefeito da gestão de Clóvis Volpi, Humberto D’Orto, o Amigão (PSB) trouxe para o seu lado antigos rivais, como o ex-prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB), de quem era oposição enquanto vereador, e o PT, que ficou com a vaga de vice-prefeito, com Renato Foresto. 

José Carlos Agnello (MDB) e Carlos Sacomani (PMB) fecham a lista de candidatos. Sacomani, inclusive, foi o único a não comparecer nas sabatinas realizadas pelo Diário ao longo da última semana, que contaram com as participações dos outros quatro candidatos. 




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