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As ameaças dos antivacinas
Simpi
07/12/2022 | 08:53
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“Ciência, vacinas, saúde? Elas andam interligadas. Ninguém tira uma vacina do zero. É importante que as pessoas conheçam que já existe uma série de grupos pesquisando vacinas. Esses grupos estão se dedicando a vacinas de várias tecnologias, de várias plataformas”, elucida Dr. Evaldo Stanislau, médico infectologista da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Com o surgimento da Covid-19, pesquisas que já mapeavam o vírus foram cruciais para o desenvolvimento de algumas vacinas disponíveis para tratar com a doença. “Isso é um avanço científico sem precedentes. Eu costumo dizer que é o equivalente da chegada do homem à lua no campo científico”, compara Dr. Evaldo Stanislau.

Para o Dr. Evaldo Stanislau, o movimento antivacina é uma das maiores ameaças à saúde e sua base remonta a crenças religiosas, descrença cientifica e questões culturais. Sobre a nova onda de Covid-19 que assola o Brasil, Dr. Evaldo enfatiza a importância da vacinação. “As vacinas são um reforço para pessoas que têm doenças crônicas e que são imunodeprimidas. Meu conselho para todos é tenha a vacinação em dia, todas as doses básicas e todas as doses de reforços. Quem já se encontra na terceira idade com mais de 60 anos, ou quem tem uma doença crônica precisa tomar a quinta dose para reforçar sua imunidade e ficar menos suscetível a formas graves de convite”.

Dr. Evaldo ainda reforça a importância do uso da máscara para prevenir a contaminação pelas novas variantes de Covid-19 que surgiram e são altamente transmissíveis. “A máscara é inquestionável. A máscara evita infecção e a vacina evita a forma grave da doença. Então, essa dupla vacina em dia e máscara são inquestionáveis”, finaliza o médico infectologista.

Você assiste o programa A Hora e a Vez da Pequena Empresa na íntegra acessando o site do SIMPI São Paulo (www.simpi.org.br) ou navegando na página do Youtube (https://www.youtube.com/c/simpisp). 

Projeção da atividade econômica para o final do ano e começo de 2023

As projeções da atividade econômica para esse ano de 2022, sinalizam para um crescimento de 2,76%. Número surpreendente porque desde 2014, à exceção do período pós-pandemia, é a primeira vez que o PIB ultrapassa a barreira dos 2%. 

Segundo o economista Otto Nogami, os benefícios concedidos pelo governo, principalmente nesse período pré-eleitoral, foram fundamentais para dar uma aquecida na atividade econômica. 

“Inclusive a Pesquisa Mensal da Indústria tem apresentado altas sucessivas, com leve recuo nesse último mês de setembro. Essa é uma sinalização de que, apesar do setor de serviços e do setor de comércio estarem aquecidos, a indústria que aponta o acertador de bens e serviços já começa a apresentar um certo arrefecimento, já que os benefícios concedidos pelo governo, principalmente no período pré-eleitoral e aqueceram a atividade econômica, tem prazo de vencimento”, explica Nogami.

A grande vantagem é a aproximação das festas de final de ano. Tudo isso acaba, de alguma maneira, impulsionando o comércio. Mas à medida que os benefícios fiscais começam a chegar próximo da sua data de vencimento, a vida volta à normalidade e todos esses indicadores que sinalizam um lado positivo tendem a cair comprometendo o nível da atividade econômica. 

Tanto é que as projeções de mercado com relação ao PIB no ano de 2023 sinalizam para um crescimento de 0,7%, um patamar muito próximo daquilo que nós temos observado desde 2014. “E aí surge uma nova preocupação: o que é que esse governo de transição vai preparar para atividade econômica? Qual o horizonte que o novo governo irá oferecer ao setor produtivo da economia?”, questiona Nogami. 

Código Nacional de Defesa do Contribuinte

A Câmara dos Deputados aprovou recentemente um projeto de lei complementar que institui o Código Nacional de Defesa do Contribuinte. “O Estado de São Paulo já conta com o código dessa natureza, mas agora haverá um Código Nacional de Defesa do Contribuinte, estipulando e incentivando uma boa relação entre o fisco e o contribuinte”, esclarece o advogado Marcos Tavares.

Alguns pontos merecem ser destacados, que é a previsão de um desconto diferenciado no caso dos bons pagadores. E nesse caso vai ter descontos e um parcelamento mais extenso conforme a situação, e mesmo no valor da autuação. Além disso, fica estipulado também a fixação de um limite na aplicação das multas máximas, que não poderão superar o valor do próprio imposto.

Este material é produzido pelo Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústriado tipo Artesanal do Estado de São Paulo)




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