Economia Titulo
Sem definições do novo governo, mercado vê risco fiscal
13/11/2022 | 08:10
Compartilhar notícia


As incertezas que cercam a definição da política fiscal do governo eleito dominaram, na semana passada, as reuniões de dirigentes do Banco Central com representantes do mercado financeiro. Segundo relato de analistas, alguns deles já discutem a possibilidade de aumento da inflação e até de retomada do ciclo de alta de juros, como resultado de uma elevação dos gastos públicos.

Neste momento, a maior parte das incertezas se concentra na chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, articulada pelo governo eleito para autorizar uma "licença" para despesas fora do teto de gastos no ano que vem.

As estimativas para essa licença tem girado entre R$ 175 bilhões e R$ 200 bilhões - a maior parte para continuar bancando o pagamento de um Auxílio Brasil de R$ 600.

Sobre o cenário internacional, a despeito de um índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos menor do que o esperado em outubro, a maior parte dos analistas avaliou que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) terá de elevar os juros acima do nível atualmente precificado pelo mercado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;