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Israel se reserva direito de pedir extradição de palestinos
Das Agências
10/05/2002 | 16:40
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O governo israelense se reserva o direito de pedir a extradição dos 13 palestinos que estavam sitiados na Igreja da Natividade, em Belém, e que serão enviados a sete países europeus, informou nesta sexta-feira, em Roma, o ministro israelense de Relações Exteriores, Shimon Peres.

"Essas pessoas têm as mãos manchadas de sangue. Assassinaram inocentes", afirmou Peres à imprensa ao término de um encontro com o premiê italiano Silvio Berlusconi. Peres espera que os países que se ofereceram para receber em exílio os palestinos mantenham-nos ‘sob estrita vigilância’.

Três países, Itália, Portugal e Grécia, confirmaram nesta sexta a disposição de receber os 13 palestinos que permaneceram mais de um mês confinados dentro da igreja. A Espanha, país que ocupa atualmente a presidência da União Européiea (UE), deverá também receber os homens expulsos, que estão provisoriamente em Chipre.

"A posição de Israel é clara, quer entregá-los à Justiça, fazê-los passar por um tribunal", assegurou Peres. Sobre o fim do cerco à Natividade, o ministro israelense admitiu que seu país "teve que aceitar um compromisso, já que, segundo nosso sistema judicial, 13 palestinos devem ser julgados em Israel, segundo nossas leis".

Os ministros das Relações Exteriores da União Européia discutirão o caso dos 13 palestinos na segunda-feira, em Bruxelas. Para o premiê Silvio Berlusconi, a responsabilidade de receber os palestinos deve ser "compartilhada de forma eqüitativa" pelos 15 países da UE.




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