- Eu chorei a morte do maior gênio que surgiu na televisão brasileira. Não conheci ninguém mais culto do que o Jô [...] Chorei coisas que a televisão nunca viu. A simplicidade, o respeito que o gênio tinha por um redator que estava começando. Nós nunca disputamos uma liderança.
Durante sua fala, ele ainda explica a razão pela qual recusou dar entrevistas sobre a morte do jornalista:
- Quero que vocês entendam uma coisa: eu fiz uma troca, eu troquei as dezenas de pedido de entrevista pelo silêncio [...] Eu queria que o meu choro fosse só meu, porque a vida não é só o sucesso, não é só o dinheiro, é o que a gente planta, são as amizades que a gente tem.
Além disso, Carlos Alberto falou sobre as idas e vindas dos dois nas emissoras Globo e SBT:
- Só que a vida nos separou. Na Globo, quando eu não tinha mais o lugar que eu achava que eu deveria ter nos Trapalhões, eu fui pedir para trabalhar com ele, mas não me deixaram. Eu saí e vim pro Silvio Santos. Uma das primeiras coisas que eu fiz quando assumi a direção artística foi chamar o Jô para trabalhar comigo. [Perguntei:] Você teria coragem de ir trabalhar no SBT? Ele falou : O dinheiro do Silvio é igual o do Roberto Marinho, se ele me der uma chance de fazer uma entrevista. Nunca falei isso para ninguém.
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