O técnico Luiz Felipe Scolari revelou ontem que poderá deixar o comando da seleção portuguesa se o presidente da Federação de Futebol do país, Gilberto Madaíl, não for reconduzido ao cargo. A eleição acontecerá em novembro. Felipão cogitou sua saída após anunciar os nomes dos jogadores que defenderão Portugal durante as eliminatórias da Eurocopa 2008.

Ele contou que existe uma cláusula no contrato que o autoriza deixar a seleção, no caso de Madaíl não ser reeleito. No entanto, o brasileiro afirmou que “os contratos foram feitos para ser cumpridos” e que a idéia dele é continuar até a Eurocopa de 2008.

Mesmo assim, Felipão já traçou objetivos ambiciosos para a seleção portuguesa. O país foi finalista na Euro de 2004, agora o mínimo que pode fazer é chegar à decisão no torneio de 2008, que será na Suíça. “Chegando à Euro, vamos ter que brigar por uma classificação final. No Mundial de 2010, o mínimo é o quarto lugar”, concluiu.

À frente de Portugal, Felipão foi à final da última Euro e foi derrotado pela Grécia. Na Copa do Mundo, os portugueses chegaram ainda mais longe e igualaram a marca do Mundial de 1966, quando disputaram a semifinal. Em 66, a seleção foi derrotada pela França. Este ano, na disputa do terceiro lugar, foi superada pelos alemães.

O primeiro desafio de Portugal após a boa campanha na Copa será um amistoso no dia 1º de setembro contra a Dinamarca, em Brondby. Depois, estréia nas eliminatórias da Euro no dia 6, em Helsinque, diante da Finlândia.