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EUA encerram homenagens ao 11 de setembro
Do Diário OnLine
Com Agências
11/09/2003 | 21:13
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Nova York encerrou, nesta quinta-feira, as comemorações do segundo aniversário dos atentados de 11 de setembro com a projeção de duas potentes colunas de luz que se ergueram dos locais do Wold Trade Center, simbolizando as Torres Gêmeas que foram destruídas.

A cidade começou as homenagens com o hino americano em uma cerimônia na Zona Zero, área onde ocorreu o atentado. A abertura durou três horas e terminou com 200 jovens parentes de desaparecidos, em maioria órfãos, lendo os nomes das 2.792 vítimas do World Trade Center.

"Hoje somos novamente uma cidade de luto", disse o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, antes dos quatro minutos de silêncio que às 08h46, 09h03, 09h59 e 10h29 assinalaram o impacto dos aviões e o desabamento das torres. O presidente George W. Bush também guardou um minuto de silêncio e rezou durante uma cerimônia em Washington, nos jardins da Casa Branca.

No Pentágono, milhares de pessoas guardaram um minuto de silêncio nesta quinta-feira em memória das 189 pessoas que morreram no atentado. O secretário de defesa Donald Rumsfeld e o general Richard Myers também mantiveram um minuto de silêncio no cemitério de Arlington, onde depositaram uma coroa de flores em homenagem às vítimas mortas no Pentágono.

Na sede da União Européia (UE), em Bruxelas, Javier Solana, o embaixador dos EUA na UE, Rockwell Shnabe, e outros funcionários americanos fizeram um minuto de silêncio. "A União Européia e os EUA compartilham valores comuns, incluindo tradições democráticas e o regime de direito", disse o embaixador italiano Umberto Vattani, cujo país é presidente atualmente a UE. Os 15 países do bloco divulgaram um comunicado conjunto em solidariedade aos EUA.

Em Londres, na Inglaterra, a princesa Anne inaugurou um jardim perto da Embaixada dos Estados Unidos dedicado aos 67 britânicos que morreram nos ataques contra o World Trade Center.

No Japão, em uma base naval de Tóquio, o premiê Junichiro Koizumi lembrou que 24 japoneses morreram nos ataques. "Por que esses inocentes foram mortos? A raiva das pessoas contra o terrorismo nunca vai acabar", disse Koizumi.

Na Austrália, voluntários plantaram cerca de três mil árvores em um parque de Sydney em memória aos mortos, entre eles 88 australianos. Na Rússia, por meio de um comunicado, o ministro das Relações Exteriores, Igor Ivanov, disse que o dia em que a nuvem negra de poeira dos arranha-céus destruídos cobriu o céu azul de Nova York ficará na história mundial.




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