Um importante grupo de personalidades estrangeiras comparecerá ao funeral do papa João Paulo II previsto para a próxima sexta-feira, em Roma (às 5h00 de Brasília).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou sábado que irá ao enterro do Sumo Pontífice para levar a homenagem de um operário a outro, que combateu pela justiça social. "É certo que irei a Roma para o enterro do papa. É o mínimo que um operário pode fazer por outro", afirmou Lula, lembrando que, quando jovem, o papa trabalhou em uma mina de sódio em sua Polônia natal.
Além do Lula, outras personalidades já confirmaram presença. Segue a lista:
Políticas
EUA
ONU: Secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan
Estados Unidos: Presidente George W. Bush
Canadá: Primeiro-ministro Paul Martin
AL
Argentina: Vice-presidente Daniel Scioli
Ministro das Relações Exteriores Rafael Bielsa
Bolívia: Ministro de Assuntos Exteriores Juan Ignacio Siles
Brasil: Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da Câmara Severino Cavalcanti, do Senado Renan Calheiros e do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim; além do arcebispo de São Paulo, Dom Cláudio Hummes e dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e José Sarney.
Chile: Ministro das Relações Exteriores Ignacio Walker
Colômbia: Vice-presidente Francisco Santos
Costa Rica: Presidente Abel Pacheco e Chanceler Roberto Tovar
Guatemala: Vice-presidente Eduardo Stein
Ministro das Relações Exteriores Jorge Briz
Honduras: Presidente Ricardo Maduro
México: Presidente Vicente Fox
Nicarágua: Presidente Henrique Bolanos
Pananá: Primeira-dama Vivian Fernandez de Torrijos
Paraguai: Vice-presidente Luis Castiglioni
Peru: Chanceler Manuel Rodriguez
Uruguai: Primeira-dama María Auxiliadora Delgado de Vázquez
Venezuela: Ministro das Relações Exteriores Ali Rodríguez
Europa
União Européia: Presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso e o presidente em exercício da UE, Jean-Claude Juncker (Luxemburgo)
Albânia: Primeiro-ministro Fatos Nano e Presidente Alfred Moisiu
Alemanha: Presidente Horst Koehler e Chanceler Gerhard Schroeder
Áustria: Presidente Heinz Fischer
Espanha: Chefe de Governo José Luis Rodríguez Zapatero
Bélgica: Rei Albert II e rainha Paola
Estônia: Presidente Arnold Ruutel
Finlândia: Primeiro-ministro Matti Vanhanen
França: Presidente Jacques Chirac e sua esposa Bernardette
Grã-Bretanha: Primeiro-ministro Tony Blair e Príncipe Charles
Letônia: Presidente Vaira Vike Freiberga
Lituânia: Presidente Valdas Adamkus
Luxemburgo: Primeiro-ministro Jean-Claude Juncker
Grão-duque Enrique e grã-duquesa Marie Théresse
Polônia: Presidente Aleksander Kwasniewski e esposa, ex-presidente Lech Walesa, primeiro-ministro Marek Belka, presidente do Senado Longin Pastusiak
Portugal: Presidente Jorge Sampaio
Ministro de Assuntos Exteriores Diogo Freitas do Amaral
Romênia: Primeiro-ministro Calin Taricenau
Rússia: Primeiro-ministro Mikhail Fradkov
Sérvia-Mont: Presidente Svetozar Marovic
Ministro de Relações Exteriores Vuk Draskovic
Suécia: Rei Karl XVI e rainha Silvia
Portugal: Presidente Jorge Sampaio
Ministro dos Assuntos Exteriores Diogo Freitas do Amaral
Oriente Médio
Líbano: Chefe de Estado Emile Lahud e Presidente do Parlamento Nahib Berri
Síria: Presidente Bachar al-Assad
Ásia
Banglasdesh: Ministro da Alimentação e Catástrofes Naturais Chowdhury Kamal Ibne Yusuf
Filipinas: Presidente Gloria Arroyo
Índia: Vice-presidente Bhairon Singh Shekawat
Indonésia: Ministro de Assuntos Sociais Alwi Shihab, Ministro de Assuntos Religiosos Maftuh Basyuni, Ministro de Pesca e Assuntos Marítimos Freddy Numberi
Sri Lanka: Primeiro-ministro Mahinda Rajapakse
Ministro de Assuntos Cristãos Milroy Fernando
África
República Democrática do Congo: Presidente Joseph Kabila
Personalidades religiosas não católicas:
O chefe espiritual da Igreja Ortodoxa, patriarca de Constantinopla Bartolomeu I.
O metropolitano Kirill, da Igreja ortodoxa russa, chefe do Departamento de Relações Exteriores do Patriarcado de Moscou.
O chefe da Igreja Ortodoxa grega, Monsenhor Christodoulos.
Fidel Castro - O presidente cubano, Fidel Castro, que assistiu nesta segunda-feira à missa em memória do papa João Paulo II celebrada na Catedral de Havana, não viajará ao Vaticano para os funerais do Santo Padre.
Segundo informações da TV estatal cubana na noite de hoje, o presidente da Assembléia Nacional de Cuba (Parlamento), Ricardo Alarcón, presidirá a delegação de alto nível que viajará ao Vaticano para os funerais do papa.
A comitiva cubana também será integrada por Caridad Diego, chefe de Assuntos Religiosos do Comitê Central do Partido Comunista, e pelo embaixador cubano junto à Santa Sé, Raúl Roa.
Vestido com um terno escuro, Castro assistiu agora a noite ao serviço religioso presidido pelo cardeal Jaime Ortega Alamino e oficiado pelo Núncio Apostólico em Havana, monsenhor Luigi Bonazzi, na Catedral de Havana.
"Descanse em paz infatigável batalhador pela amizade entre os povos, inimigo da guerra e amigo dos pobres. Sentimos sua partida e desejamos com todo o fervor que teu exemplo perdure", escreveu Castro no livro de condolências instalado na Nunciatura Apostólica.
O Conselho de Estado de Cuba, presidido por Castro, decretou três dias de luto oficial na ilha pela morte do papa.
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