O depósito continha 16 minas antitanque T-AB-1 de fabricação brasileira, segundo um comunicado do Departamento Administrativo de Segurança (DAS, serviço secreto).
Segundo as mesmas fontes, as minas faziam parte "de um grande arsenal negociado por membros da frente 8 das Farc", que operam no departamento de Nariño. Os guerrilheiros dessa frente das Farc acrescentaram que "teriam a missão de reativar o comércio e tráfico de armas, munições e explosivos na fronteira comum com o Brasil".
"Por informações da inteligência sabe-se que as minas antitanque seriam transportadas para a capital de Nariño, para serem utilizadas contra comboios militares, em ações que as Farc pretendiam realizar no setor urbano" de Pasto, acrescentou a nota policial.
Segundo o DAS, essas minas antitanques são de alta potência e têm uma cobertura de eficácia de detonação de 20 metros.
As Farc, principal guerrilha colombiana, têm forte presença no Sul do país e contam com 17 mil combatentes.
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