Representantes do setor produtivo da região debatem a importância das instituições de ensino
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O 1º Fórum da Indústria do Grande ABC uniu representantes regionais e estaduais para debater propostas para atrair, manter e recolocar as indústrias das sete cidades na cadeia global de valor. Durante o encontro, foi exaltado o potencial das universidades em solucionar problemas empresariais e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico. As reuniões continuarão a ocorrer até novembro. Na próxima, marcada para 6 de julho, será entregue o esqueleto do pacto industrial.
“Nossos propósitos são articular planos de fomento industrial, firmar encontros setoriais e observar as pautas que devem receber maior atenção. Queremos também agregar novas tecnologias”, afirmou Aroaldo Oliveira da Silva, presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico, promotora do encontro. “Poucas regiões têm uma gama universitária igual a nossa. Precisamos usar a capacidade delas para criarmos uma política estruturante e impulsionar a formação de mão de obra. Devemos repensar formas de influenciar a permanência das empresas aqui.” Ao todo, são 39 faculdades no Grande ABC e 280 mil empresas.
Os representantes da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), UFABC (Universidade Federal do ABC), Universidade São Judas e FSA (Centro Universitário Fundação Santo André), se colocaram à disposição das empresas para disponibilizar e criar estratégias de avanço, assim como fornecer alunos para pesquisarem soluções dos atuais problemas que as companhias enfrentam.
A reunião foi realizada no Senac, Santo André, com a participação de 64 pessoas – o número de convidados foi reduzido por conta dos protocolos sanitários relacionados à Covid-19. Os temas determinados como estruturantes foram competitividade, tecnologia e inovação, gestão, investimento, financiamento e incentivos, formação profissional, infraestrutura, sustentabilidade e regulação (Estado e município).
Norberto Luiz Perrella, diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), ressaltou a necessidade de questionar os motivos pelos quais a região retrocedeu enquanto outras cidades do Estado tiveram retornos positivos. “As vertentes de conectividade e cooperação são fundamentais. Os empresários precisam participar dos encontros. Caso contrário, não surtirá efeito”, afirmou.
Entre junho e julho serão discutidos linhas de financiamento do Desenvolve SP e apoio à inovação DSP/Fapesp, o Digital Signal Processor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Até agosto, haverá debates sobre competitividade regional, infraestrutura e sustentabilidade. Será formalizado o pacto pela indústria do Grande ABC até setembro. No último mês, vão ser realizadas conversas sobre tecnologia e incentivos regionais e estaduais.
Os encontros setoriais foram divididos, inicialmente, para automotivo, ferramentaria, máquinas e equipamentos, defesa/segurança, polo petroquímico e cadeia química, cosméticos, alimentos e bebidas, móveis, têxtil/vestuário.
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