"As pessoas estão sem água, sem comida e sem abrigo, expostas à chuva, ao sol intenso, no meio do mato. As crianças estão desidratadas, com desinteria e com queimaduras, não contando com qualquer medicamento ou tipo de assistência. Elas correm risco de vida", diz o presidente da Comissão de Direitos Humanos de Guarulhos, Fábio de Souza.
Para ele, a situação desse assentamento é uma violação aos Direitos Humanos. "As pessoas não poderiam ter sido deixadas, mesmo que provisoriamente, em um local sem infra-estrutura mínima de sobrevivência", diz. Ele aponta que as pessoas acabaram envolvidas em uma disputa política entre o governo do Estado (PSDB), o município de Osasco, origem das famílias, e a prefeitura de Guarulhos (PT), que não queria aceitar os sem-teto, alegando que o local não reunia condições para o assentamento.
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