Os petistas querem que a data seja mudada para 6 de janeiro, permitindo que mais líderes estrangeiros participem da cerimônia de posse de Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília. Os tucanos e Fernando Henrique Cardoso são contra, pois acreditam que a mudança do tempo de mandato do atual presidente seria um precedente perigoso para a democracia brasileira.
O coordenador da equipe de transição de Lula, Antonio Palocci, defendia a alteração da data, mas acredita que “está muito tarde para mudar”. Nesta terça, ele afirmou que “a posse tem que ser no dia em que está marcada”.
O presidente do PT, deputado federal José Dirceu (SP), ressaltou que esta é uma “questão secundária”. Ele disse que o partido não vê problema nenhum se a posse for mantida no dia 1º, mas explicou que a data é “visivelmente inconveniente”.
O líder do partido na Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), diz que ainda é possível chegar a um acordo que possibilite a mudança. O líder do PPS, deputado João Hermann, pensa o mesmo. Ele declarou que na Câmara, “só não há tempo para a morte”.
Mudando ou não a data da posse, o PT já prepara festas para marcar o dia. O publicitário Duda Mendonça quer realizar celebrações populares em diversas capitais brasileiras, além da que será feita em Brasília.
Segundo o partido, a festa popular deve contar com shows da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano e do grupo Skank, que participaram da campanha Lula Presidente.
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