Diarinho Titulo Aventura
Pés no chão e cabeça nas nuvens

O sonho embala a criatividade; brasileiro que se imaginava perto dos astros foi ao espaço

Nilton Valentim
05/06/2022 | 11:59
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Divulgação


Quando era criança, Victor Hespanha não se cansava de olhar para o céu, buscando os planetas e se imaginando ir ao espaço. Ontem, com 28 anos, ele realizou seu sonho de infância. Foi um dos seis tripulantes de um foguete que decolou e pousou no Texas (Estados Unidos). Ele tornou-se o segundo brasileiro em uma viagem espacial.

Hespanha, que hoje é engenheiro, confessou que estava vivendo um sonho. Que sentiu medo, mas que experimentou a melhor experiência de sua vida. A ‘passagem’ para a viagem espacial ainda custa muito caro, o preço estimado é de US$ 2,8 milhões (cerca de R$ 13,4 milhões). O brasileiro contou com a sorte, ganhou seu bilhete em um sorteio após comprar uma obra de arte virtual.

Assim como ele, muitas crianças sonham alto. Há quem também quer ir ao espaço. Outros se imaginam marcando o gol do seu time do coração na final do campeonato ou pela Seleção na Copa do Mundo. Tem alguns que querem ser médicos para salvar vidas; policial, para enfrentar criminosos; presidente da República, para mandar no País. E por aí vai.

Pessoas que hoje são destaques por seus feitos um dia também sonharam. O norte-americano Walt Disney, criador de personagens como o Mickey, Donald e Pateta, além de idealizador dos parques da Disney World afirmou que “se você pode sonhar, você pode fazer. Lembre que tudo isso começou com um sonho e um rato”, em referência a suas obras.

No Brasil, Mauricio de Sousa, o ‘pai’ da Turma da Mônica sempre se imaginou desenhista. “Sou teimoso e sempre soube que meu sonho daria certo. Só não imaginava que chegaria a esse tamanho”, afirmou.

NO PALCO

Escolas de Mauá e Ribeirão Pires vão receber neste mês a peça teatral O Senhor dos Sonhos, da Cia Truks, que desde 1999 já foi encenada aproximadamente 1.200 vezes por cidades de todo o País.

O espetáculo conta a história de Lucas, um velho e bem sucedido escritor, que relembra os tempos de sua infância, quando era um menino criativo, engraçado, simpático e, principalmente, sonhador. Se não navegava pelos sete mares, certamente estava a pilotar alguma nave espacial em planetas longínquos. E, como sempre, atrasado para ir à escola ou esquecido de suas lições e obrigações, como muitas crianças.

A peça explora a riqueza e sabedoria do universo infantil, fazendo de Lucas um verdadeiro ícone de todas as crianças, ao materializar o anseio pela liberdade de viverem os seus sonhos.

Amanhã a peça será encenada na Escola Municipal Cora Coralina, no Jardim Bom Recanto, em Mauá. Na terça, será na Escola Municipal Darcy Ribeiro, na vila Independência, também em Mauá.

Em Ribeirão Pires as apresentações serão nos dias 23 e 24, no Anfiteatro Arquimedes Ribeiro, no Jardim Pastoril.  




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