O desembargador Euvaldo Chaib, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou nesta quinta-feira um pedido de liminar em habeas corpus ao empresário Oscar Maroni Filho, dono da boate Bahamas. Ele está foragido desde segunda-feira, quando sua prisão preventiva foi decretada.
Maroni foi denunciado pelo MP (Ministério Público) paulista por favorecimento à prostituição, exploração de prostíbulo, tráfico de pessoas e formação de quadrilha. A ordem de prisão partiu do juiz Edson Aparecido Brandão, da 5ª Vara Criminal de São Paulo.
O empresário já era investigado havia três anos, mas o estopim para a denúncia do MP foi uma entrevista concedida por ele à TV Bandeirantes, na qual ele confirmou que a boate Bahamas era uma casa de prostituição de luxo.
O estabelecimento teve o alvará de funcionamento cassado pela Prefeitura e foi lacrado na semana passada.
Maroni também é proprietário do Oscar's Hotel, envolvido em outra polêmica por ter sido construído a cerca de 600 metros da cabeceira da pista principal do aeroporto de Congonhas.
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