Mackey contou, na Delegacia do Leblon, que encontrou o amigo pendurado na porta do quarto, preso por um cachecol. Ele afirmou que tentou ressuscitar o companheiro de apartamento, mas não obteve sucesso. O também estilista disse que não notou nenhuma diferença no comportamento do amigo na noite anterior e nem ouviu barulho, mas revelou que a vítima sofria crises de depressão por ter descoberto que estaria com hepatite C. Durante o depoimento, Mackey chorou muito e teve que ser acompanhado por um médico.
A médica ortomolecular Doris Israel, que tratava de Amaury havia seis anos, negou que o cliente estivesse com hepatite C. Segundo ela, a vítima descobriu há pouco tempo que estava diabético, com alta taxa de açúcar no sangue, e que era instável, sofria de transtorno bipolar: ora estava deprimido, ora estava eufórico.
Inicialmente, o caso foi registrado como suicídio, mas somente o laudo da necropsia poderá confirmar como o estilista morreu. Perícia realizada no corpo da vítima, quando ainda estava no apartamento, identificou dois pequenos ferimentos no corpo do estilista, um na testa e outro na nuca. Mas como isto é normal em caso de suicídio, a polícia acredita que é pouco provável que ele tenha sido assassinado.
O enterro de Amaury será realizado nesta sexta-feira, no Cemitério Memorial do Carmo.
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