A PF descobriu que um israelense aliciava pessoas na cidade de Recife para a venda de rins. Os possíveis doadores passavam por um check-up médico e por exames de sangue, para comprovação de compatibilidade sanguínea e detecção de alguma doença. Depois de aprovados, os aliciados eram enviados à cidade sul-africana de Duban, onde os órgãos eram coletados e comercializados.
Segundo as investigações, mais de 30 pessoas já haviam participado do esquema de venda de órgãos. O preço de um rim, na cotação da quadrilha, vinha caindo de valor. No início das investigações, os órgãos eram comercializados por US$ 10 mil. Nas últimas transações, os rins foram comercializados por US$ 6 mil.
O superintendente da PF em Pernambuco, delegado Wilson Salles Damázio, esclareceu que os presos foram incursos na Lei 9.434/97, no Artigo 14 (que fala sobre a remoção de tecidos e órgãos) e no Artigo 15 (que criminaliza a compra e venda de tecidos, órgãos e partes do corpo humano). Além disso, eles foram citados pelo crime de formação de quadrilha, inscrito no Código Penal.
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