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Passado recente move o clássico da Vila Belmiro
Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
Com Agências
31/05/2003 | 19:37
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O primeiro encontro entre Santos e São Paulo desde que a equipe da capital eliminou o Peixe de forma considerada no mínimo estranha do Paulista – empatou com o Santo André, o que tirou as chances de a equipe da Vila Belmiro de seguir na competição – se realiza neste domingo, às 16h, na Baixada. Mais do que um grande jogo, a partida ganha status de superclássico desde que os Meninos da Vila eliminaram o então todo-poderoso tricolor do Campeonato Brasileiro do ano passado.

O Santos chega embalado pela classificação à semifinal na Copa Libertadores da América. O São Paulo consegue, com o técnico interino Roberto Rojas, manter uma invencibilidade de seis partidas no campeonato. Mas, desta vez, o Tricolor entra em campo praticamente com os reservas.

O zagueiro Jean não quer saber de desentendimentos do passado e desconversa quando o assunto são as eliminações que ficaram para trás. "Deve ter ficado alguma mágoa, mas agora é outra história. Vamos ainda com mais vontade para conseguir os três pontos. Não ficou clima ruim nenhum. Não existirá clima de revanche ou de vingança e sim uma vontade do Santos muito grande em conseguir estes mesmos pontos", disse.

O atacante Reinaldo, que retorna ao ataque para formar uma dupla artilheira com Luís Fabiano, acredita que a rivalidade só cresceu entre as duas equipes, o que acaba por dar um tempero a mais para a partida deste domingo à tarde. "Acho que aqueles jogos do Brasileiro do ano passado foram impressionantes. Agora toda vez que jogamos é assim, um jogão", disse Reinaldo.

Do lado santista, não é diferente. "Espero novamente um grande jogo. Voto para que a vontade dos dois times não morra nunca e que sempre façam grandes duelos. Grandes times devem dar espetáculos", disse o técnico Emerson Leão, para quem o clássico pode proporcionar aos jogadores o uso da técnica que têm. "Vamos ver se isso se torna possível com uma equipe que vem jogar contra nós, não para se defender, coisa que tem acontecido com todas que vêm aqui."

O certo é que o São Paulo entra em campo desfigurado. A única boa notícia é a presença de Rogério Ceni no gol, depois de o Superior Tribunal de Justiça Desportiva recuar a decisão de puni-lo preventivamente. Mesmo assim, o time do Morumbi não terá os meias Kaká e Ricardinho, o lateral Fabiano e os volantes Carlos Alberto e Souza, todos machucados.

Jorginho Paulista entra na lateral-esquerda, Alexandre e Aílton no meio, junto de Júlio Baptista e Adriano, e Reinaldo vai para o comando do ataque. Na lateral-direita, Rojas optou por Tiago e Leonardo Moura fica no banco de reservas como opção.




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