Até o momento, a versão mais aceita pela polícia é de que o motorista dormiu no meio da viagem. Ele dirigia um Renault Logan na Avenida Marginal do Rio Pinheiros, em São Paulo, quando colidiu com a traseira de um caminhão. Segundo o condutor, ele apenas acordou quando o airbag foi acionado.
A família de Mussi, no entanto, tem algumas dúvidas. Uma delas, por exemplo, é em relação ao horário da corrida. Kaique alega que pegou Mussi cerca de 1h30 da madrugada. No entanto, o acidente ocorreu por volta das 4h da manhã. Os números não batem, principalmente porque o trajeto que Rodrigo pretendia fazer deveria durar apenas 30 minutos. Câmeras de segurança do prédio em que Rodrigo estava mostram que ele deixou o local aproximadamente 3h20, reforçando a contradição do motorista.
Outro detalhe que incomodou os familiares, é que Rodrigo passou horas sem ser identificado no hospital. Sendo que o motorista tinha informações sobre sua identidade através do aplicativo, e até chegou a passar esses detalhes durante seu depoimento à polícia na manhã de quinta-feira.
Kaique também ficou com o celular de Rodrigo durante esse período e não atendeu nenhuma ligação dos parentes. Quando os familiares recuperaram o aparelho, havia indícios de que o motorista havia tentando desbloquear diversas vezes, sem sucesso.
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