A portaria entrou em vigor há 20 dias e tinha como objetivo, segundo o delegado-geral Joao Moraes, reduzir a criminalidade na cidade e a mobilizaçao das gangues de rua.
Segundo a liminar concedida pela juíza ao Sindicato dos Bares, Restaurantes e Similares de Belém, a portaria da polícia fere princípios constitucionais e pode comprometer os 30 mil empregos gerados na cidade.
Moraes, no entanto, mostrou números para, segundo ele, demonstrar que sua decisao foi acertada. "Em 15 dias reduzimos em 46% o número de mortes por crimes violentos."
Na primeira quinzena de janeiro, antes da proibiçao, ocorreram 83 homicídios, mas na segunda, já com a portaria em vigor, esse número caiu para 21. As lesoes corporais também tiveram uma queda de 50% . O advogado Omar Saré, defensor do sindicato, disse que a polícia havia decretado "toque de recolher" para os boêmios e curtidores da noite em Belém.
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