Essa será a quinta revisao das metas estabelecidas no acordo de ajuda financeira de US$ 41,5 bilhoes, que foi fechado com o governo brasileiro no fim de 1998. De acordo com o representante do FMI no Brasil, Lorenzo Perez, a equipe do Fundo também tem como objetivo traçar novas perspectivas para o primeiro semestre deste ano. O trabalho será feito com os integrantes da equipe econômica durante os 11 dias em que a missao estará no País.

Os números revistos serao encaminhados pela missao à diretoria da instituiçao em Washington. Somente a partir da avaliaçao e da aprovaçao da diretoria, o que só deve ocorrer em maio, o Brasil poderá, se quiser, sacar novos recursos que já foram disponibilizados pelo Fundo para o País.

De acordo com números do Banco Central, até dezembro passado, o Brasil havia sacado um total de US$ 9,66 bilhoes dos recursos do FMI. Mas até àquele período também havia amortizado US$ 1,97 bilhao. No pacote de US$ 41,5 bilhoes, a participaçao do Fundo chegou a US$ 17,8 bilhoes.

Dos US$ 41,5 bilhoes equivalentes ao montante do empréstimo que foi posto à disposiçao do governo brasileiro, US$ 9 bilhoes sao provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Mundial (Bird), que respondem por um empréstimo de US$ 4,5 bilhoes cada.

A retirada do dinheiro tanto do BID, quanto do Bird está condicionada à manutençao de programas para proteçao social e previdência. Do total das duas instituiçoes, o governo brasileiro só sacou US$ 4,3 bilhoes.