Segundo ele, o país tem uma demanda por investimentos e o aumento da carga tributária é decorrente dessas pressões pelo aumento dos gastos públicos. Ele disse ser importante defender a responsabilidade fiscal, considerando um equívoco pensar que a LRF restringe os investimentos sociais.
"A redução da pobreza e da desigualdade passa pela estabilidade macroeconômica, pelo crescimento sustentado ao longo de vários anos e pela rediscussão da estrutura do gasto público", afirmou.
Malan disse que não há razão para acreditar que o país não atrai investimentos para sua economia. Segundo ele, os fundamentos da economia não são barreiras para o desenvolvimento.
No discurso, o ministro criticou o que considerou uma postura indefinida dos partidos de oposição em relação a alguns temas da política econômica brasileira. Apesar de não citar nomes, ele fez referência ao petista Alozio Mercadante, que estava presente no evento. Ele elogiou a postura do petista, afirmando que é demonstrado compromisso com o controle da inflação e regime de câmbio flutuante. No entanto, pediu que as idéias fossem melhor explicitadas.
Depois, rebatendo as declarações de Malan em outro discurso, Mercadante afirmou que a Lei de Responsabilidade Fiscal foi criada mas não é cumprida e que não se pode cobrar da oposição algo que o governo não cumpre.
O ministro participou da abertura do segundo dia do Fórum Nacional do BNDES. Também estão presentes no Fórum o ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, o secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, entre outros.
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