Bittencourt afirmou que a relação entre os dois grupos se daria em torno da troca de drogas e armas de fogo. Segundo o diretor do Deic, o PCC estaria mudando a sua principal atividade que eram os assaltos e passando a investir na abertura de pontos de tráfico.
Na quinta-feira, cerca de 300 homens do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Militar, e agentes do Ministério Público realizaram uma megaoperação em 15 presídios e blitz na capital paulista e interior de São Paulo com a intenção de desmantelar a ação do PCC.
Na operação, 18 pessoas foram presas, entre elas três advogados, e nesta sexta prestam depoimento à polícia. Outras 30 pessoas serão ouvidas. O objetivo é combater o crime organizado, já que de dentro das cadeias, os detentos conseguem promover a troca de armas e drogas.
De acordo com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu, os líderes do PCC transferidos para o presídio de segurança máxima Presidente Bernardes serão monitorados e ficarão em celas separadas. Ele disse ainda que se houver alguma reação, a polícia estará preparada e agirá com uma força ainda maior.
Sobre a prisão dos advogados, Saulo disse que defende a utilização de detectores de metais nos presídios e a realização de revistas em qualquer pessoa.
Além das prisões e apreensões de drogas e armas, a polícia estourou 32 centrais telefônicas clandestinas.
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