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Vagner Aquino
Do Diário do Grande ABC
30/05/2012 | 07:00
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Divulgação


De olho na clientela jovem e descolada que se rende aos encantos de modelos diferenciados como Audi A1 e Mini Cooper, a Citroën acaba de lançar o DS3 no mercado brasileiro. Sim, com certo atraso, já que o modelo ganhou as ruas europeias em 2010.

Pelo compacto premium, a Citroën cobra R$ 79,9 mil, valor já em consenso com a nova medida governamental em relação ao IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Sendo assim, o carrinho se beneficiou, podendo ampliar seus horizontes e concorrer com modelos como o Hyundai Veloster e Kia Koup, por exemplo. A meta é vender 250 unidades por mês.

O montante permite ao proprietário contar com itens como ar-condicionado digital, regulagem para os bancos dianteiros e volante, computador de bordo, CD player com MP3, USB e bluetooth (com comandos na coluna de direção), além de controlador de velocidade, seis air bags e freios antitravamento com distribuição da força de frenagem e auxílio à frenagem de urgência. O revestimento em couro para os bancos é o único opcional e não sai por menos de R$ 2.900.

Mas não é só na lista de equipamentos que o francesinho agrada. O visual é um caso a parte. Na frente, nota-se a familiaridade com alguns integrantes da marca, mas é na lateral que o modelo deposita todo seu charme. Além das rodas em alumínio de 17 polegadas, a coluna B é substituída pela chamada ‘barbatana de tubarão', basta observar a semelhança na foto acima.

Em todas as condições de uso

Durante o test drive de apresentação do modelo, a proposta foi a seguinte: partir das imediações da Rua Oscar Freire, local onde a marca montou o Espaço Conceito Citroën (inaugurado no fim do mês passado) e ir até o Kartódromo Arena Schincariol, em Itu. Lá foi possível testar o carro na pista e constatar que o modelo é realmente bom de curvas - nada como uma ajudinha do controle de estabilidade para aumentar a segurança...

Para se mover, o DS3 usa o motor 16V 1.6 THP (Turbo High Pressure). Exatamente! O mesmo que equipa o BMW Série 1, os Peugeot RCZ, 408 e 3008, além do concorrente Mini Cooper, conforme explicamos na edição passada.

São 165 cv e 24,5 mkgf, já disponíveis aos 1.400 rpm. Na prática, ponto para o torque e para a precisão do câmbio manual de seis velocidades (não há previsão de trazer transmissão automática). A indicação da marcha que deve ser engatada é mostrada do lado direito do quadro de instrumentos.

Outro ponto forte do modelo é a direção elétrica, leve em baixas e rígida em altas rotações. O volante de base reta confere esportividade. O único ponto a reclamar é a suspensão, bastante rígida, chega a incomodar os ocupantes dependendo da condição da pista.




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