‘‘A situação está contudo sob controle’’, segundo o SOK, que prevê que as operações de limpeza do óleo podem terminar nesta sexta mesmo.

‘‘Manchas de óleo pesado, as maiores das quais mediam 100 metros de comprimento e 120 metros de largura, se estenderam pelas praias de Bogoe e Faroe, onde se informou de alguns pássaros mortos. Mas esta última informação não foi confirmada’’, assinalou por sua parte Kalus Lose, porta-voz das operações de socorro em Stubbekoebing, porto da ilha de Falster, perto da ilha poluída, uns 120 km ao sul de Copenhague.

‘‘Trata-se por sorte de pequenas quantidades que nossas equipes de limpeza recolhem para enviar de imediato a um centro de destruição. Trabalhamos intensamente e somos otimistas’’, disse por sua parte Joergen Rasmussen, um dos responsáveis pela luta antipoluição em Stubbekoebing.

As autoridades têm menos preocupação ‘‘porque uma grande parte do óleo ficou em águas interiores das costas do Sudeste do país’’, disse um oficial.

‘‘A catástrofe que temíamos parece afastar-se, pois o vento forte de sexta-feira se acalmou e o mar está menos agitado, o que facilitará muito as operações de coleta de mazut da superfície’’, declarou Jens Hylsted, oficial de permanência no SOK.

‘‘Um helicóptero está vigiando a evolução da maré negra, enquanto seis barcos de luta antipoluição (4 dinamarqueses, 1 alemão e 1 sueco) estão em alto mar no estreito de Groensund e em Storstroemmen para recolher o combustível’’.

Técnicos da Texaco da Grã-Bretanha, de onde provém o mazut do petroleiro acidentado, chegaram à Dinamarca para informar aos dinamarqueses sobre a consistência e composição do óleo e para ajudar a destruí-lo.

A colisão ocorreu na noite da quarta-feira entre um petroleiro e uma embarcação que derramou 1.900 toneladas de óleo no mar Báltico, a uns 30 km das costas do reino.