Segundo o comandante da polícia, coronel Luis Alcides Morales, o veículo estava carregado com 100 quilos de explosivos e foi deixado atrás de um prédio, onde funcionava um colégio no centro de Arauquita.
De acordo com o oficial, os explosivos eram das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que pretendiam também atingir a delegacia de polícia de Arauquita e a prefeitura municipal.
"Foi retirada a população do setor afetado e os técnicos levaram o veículo a um local isolado para desativá-lo", destacou o oficial.
O comandante da II Divisão do Exército, general Eduardo Morales, explicou que no veículo foram instaladas sete rampas para o lançamento os explosivos.
"Tinham lançadores com capacidade para fazer voar os cilindros carregados de explosivos a uma distância máxima de 400 metros, o que representa um poder de destruição bastante grande", acrescentou o general Morales.
"São as Farc que cometem fatos desse tipo", segundo um oficial do Exército.
Arauca vem sendo cenário de uma ofensiva da guerrilha, com a explosão de vários carros-bomba. O departamento também é freqüentemente afetado por atentados contra as infra-estruturas petroleira, viária e de energia.
Arauca é considerado o departamento onde há maior influência das guerrilhas das Farc e do Exército de Libertação Nacional (ELN), além da atuação de paramilitares da extrema-direita.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.