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Lula defende unificação de programas sociais
Das Agências
17/08/2003 | 21:02
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A unificação dos programas sociais é uma das maiores esperanças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o governo saia da apatia. Lula demonstra que está agoniado com a demora e cobra resultados mais rápidos. Vê a necessidade de um “executivo” para tocar os projetos e acabar com a desorganização e, além disso, sabe que precisará reformar o ministério, no fim do ano. Mas, ao mesmo tempo, acha que a trilha adotada pela equipe econômica é a mais segura. “Orçamento de governo é isso mesmo”, tranqüiliza, quando recebe queixas dos ministros. “Nem sempre a gente pode fazer tudo o que planejou porque nem sempre consegue arrecadar tudo o que gostaria.”

De qualquer forma, Lula prometeu que não faltarão recursos para o Fome Zero, carro-chefe do governo na área social.

Crédito para aposentados, com juros de 2% ao mês, liberação de 20% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para a compra de material de construção e planos de habitação popular estão entre as medidas de emergência. A outra preocupação de Lula é com o aumento do desemprego. Em conversas reservadas, ministros dizem que o PT não pode entrar em 2004, ano de eleições municipais, com a economia em recessão.

Agenda - O presidente Lula passou o domingo descansando com familiares em seu apartamento, em São Bernardo.

Nesta segunda, ele embarca de helicóptero para Jacarei, no interior de São Paulo, onde visita a indústria Votorantim Celulose Papel. De Jacarei, o presidente segue para Pouso Alegre, em Minas Gerais. Na cidade, participa da cerimônia de retomada das obras de duplicação da rodovia Fernão Dias (BR 381), no trecho que liga Belo Horizonte a São Paulo.

As obras de duplicação da BR-381 começaram a dez anos, mas estão paralisadas desde de outubro de 2002. Foram gastos, até agora, R$ 610 milhões no trecho da estrada que fica em Minas Gerais e R$ 346 milhões no trecho do estado de São Paulo. Dos 563 quilômetros da rodovia, 428 quilômetros já foram duplicados.

Para a conclusão, falta a duplicação de cerca de 53 quilômetros. A rodovia faz parte do corredor do Mercosul e tem tráfego médio de 35 mil veiculos por dia, sendo 50% de caminhões e ônibus.




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