Maciel insistiu que as acusaçoes contra o ministro sao "especulaçoes sem fundamento." O vice-presidente acredita que o governo vem utilizando todos os recursos disponíveis para esclarecer as operaçoes de socorro aos bancos Marka e FonteCindam após a mudança na política cambial. "Essas informaçoes, a meu ver, nao tem nenhum cunho de verdade", disse o vice-presidente.
Para Maciel nao existe razao para que a Comissao Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bancos convoque os ministros Clóvis Carvalho (Casa Civil) e Pedro Malan (Fazenda) para participar dos depoimentos. Maciel nao quis discutir as acusaçoes que pesam sobre o Banco Central, que teria solicitado à direçao da Bolsa de Mercadoria e Futuros (BM&F) que redigisse a carta que alertava sobre uma possível crise sistêmica no sistema financeiro caso a autoridade monetária nao tomasse uma posiçao para resolver os problemas do Marka e FonteCindam. "Eu nao vou descer a questoes de varejo", sentenciou.
O governador de Minas, Itamar Franco, defendeu que a presidência da comissao deveria interromper os trabalhos para fazer alteraçoes no regimento interno, face a decisao do Supremo Tribunal Federal (STF) em favor do ex-presidente do Banco Central, Francisco Lopes. "Antes de chamar novos depoentes a Comissao deveria alterar o regimento de acordo com a Constituiçao", disse.
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