A partida desta quarta, às 20h30, contra o Vitória da Bahia, no Morumbi, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil, é crucial para o futuro do técnico Oswaldo Alvarez no comando do São Paulo. A vitória sobre o Corinthians, domingo, por 3 a 1, não melhorou a imagem do treinador perante a diretoria e uma nova desclassificação deixará Vadão em situação delicada.

Não está prevista nenhuma multa rescisória caso Vadão seja demitido antes do fim do seu contrato, em dezembro deste ano. “É um hábito no São Paulo não incluir este tipo de multa”, afirmou o diretor de Futebol José Dias. Para ele, isto não significa uma desvantagem para o treinador. “Aceita quem quer”. Vadão, por sua vez, não se mostra preocupado com as cobranças. “Isto ocorre em qualquer lugar. Há pressão até no Mogi Mirim”, ressaltou.

No treinamento desta terça, o técnico resolveu inovar. Escalou o time titular com 12 jogadores. Ele não pôde contar com o atacante França, poupado por ter sentido uma fisgada na coxa direita, contra o Corinthians. França passou a ser dúvida para esta quarta.

Na opinião de Vadão, os jogadores têm de pensar que esta será uma disputa de 180 minutos. “O Vitória não é o Botafogo da Paraíba”, disse o treinador, referindo-se à goleada de 10 a 0 que seu time aplicou na equipe paraibana na primeira fase. Para ele, uma vitória simples será importante na partida de volta, dia 9, em Salvador.

O zagueiro Rogério Pinheiro e o meia Júlio Baptista, recuperados de contusão, deverão iniciar a partida. O meia Kaká, que ficou de fora contra o Corinthians, também poderá retornar.

O goleiro Rogério Ceni evitou falar sobre sua possível ida para o Arsenal, da Inglaterra. Ele se reuniu na noite de segunda-feira com o presidente Paulo Amaral e, caso permaneça, pode contar com um aumento salarial e a prorrogação de seu contrato, que termina em 2004.