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Sem pagamento, funcionários da Inbra entram em greve

Além de salários atrasados, trabalhadores reclamam de falta de depósito do FGTS

Nilton Valentim
Do Diário do Grande ABC
13/01/2022 | 08:42
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Reprodução


Os funcionários do Grupo Inbra, em Mauá, estão em greve desde terça-feira por conta de atrasos nos salários, na quitação de férias e no recolhimento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A falta de pagamento atinge, principalmente, as categorias dos vidreiros e têxteis, os trabalhadores do chamado chão de fábrica. Os cargos de direção e administrativo estariam em ordem.

Segundo a CUT (Central Única dos Trabalhadores), o Grupo Inbra, especializado em equipamentos de segurança e automóveis blindados, informou que não tem data para regularizar a situação.

A empresa, que possui diferentes CNPJs para cada segmento de atuação, tem contratos em andamento com diversos governos estaduais, federal e no setor privado.

Apesar disso, os salários que deveriam ter sido pagos no dia 5 de janeiro não foram realizados, bem como as contribuições ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) deixaram de ser feitas. Muitos trabalhadores que entraram em férias no semestre passado ainda não receberam os valores referentes ao período de descanso, enquanto alguns foram informados que receberiam em parcelas de até quatro vezes.

Na terça-feira foi formada uma comissão, com representantes do Sindicato dos Vidreiros de Mauá, para dialogar com os donos da empresa. Na reunião, os representantes da inbra teriam dito que "talvez" fariam o pagamento amanhã e que tentariam vender títulos, junto aos bancos, para resolver o problema.

Ontem de manhã uma nova assembleia foi realizada, quando a categoria decidiu pela continuidade da greve. Em paralelo a isso, o sindicato acionou o setor jurídico e segue negociando com a empresa. A inbra foi procurada pela equipe de reportagem, mas não respondeu. 




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