Os palestinos declaram que as revogaçoes sao parte de uma campanha para limitar a populaçao palestina na disputada cidade, e desejam que o setor leste, capturado por Israel na guerra de 1967, seja a capital de um futuro estado.
O ministro de Relaçoes Interiores, Natan Sharansky, prometeu implementar intensas reformas em sua pasta, acusada de fustigar com demorados trâmites burocráticos palestinos e imigrantes suspeitos de nao serem judeus.
"O Ministério do Interior nao pedirá aos palestinos para trazer todo tipo de recibo de contas de serviço de água e eletricidade pelos últimos 10 anos para verificar se reside em Jerusalém", declarou Sharansky à Radio Israel.
"Nao utilizaremos a desculpa de que eles nao estavam aqui para negar-lhes o visto", declara.
O grupo israelense de direitos humanos Betselem reagiu bem à mudança de política, mas advertiu que se deve derrubar uma lei de 1967, que permite revogar os vistos de residência de palestinos que ficarem mais de sete anos vivendo fora de Jerusalém.
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