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``Se Annan trouxer de Israel elementos precisos e aceitáveis, nao faremos objeçao à sua mediaçao, apesar da diferença de interpretaçao entre nós e a ONU' sobre a resoluçao 425 do Conselho de Segurança, declarou o número dois do Hezbollah, xeque Naim Kassem, em uma entrevista coletiva à imprensa.
Terça-feira, durante outra coletiva realizada em Jerusalém, Annan classificou a captura dos soldados israelenses de ``clara violaçao da (resoluçao) 425', que se refere às condiçoes da retirada do Sul do Líbano, que era ocupada por Israel desde 1978, e ao restabelecimento da autoridade e da soberania do Líbano sobre a antiga zona ocupada.
``Esta divergência existe desde a retirada isralense do Sul do Líbano' (em 24 de maio passado), destacou o xeque Kassem. ``Até o momento, nao foi marcada qualquer entrevista entre Annan e o Hezbolah', indicou, no entanto, o número dois da organizaçao xiita. Esta informaçao foi confirmada à AFP por um porta-voz da ONU.
Annan declarou terça-feira, na coletiva conjunta com o premier israelense Ehud Barak, em Jerusalém, que, de acordo com suas informaçoes, os soldados israelenses estao sendo bem tratados, algo, acrescentou, que ainda nao havia conseguido confirmar.
Barak acabava de declarar que Israel ``se reservava o direito de reagir no momento, lugar e da maneira apropriadas' ante o seqüestro de seus militares.
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