Soluções permitirão aos usuários pagamento por cartão, QR Code ou pix, entre outras facilidades
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Os usuários das linhas municipais de ônibus de Santo André serão contemplados, a partir do segundo trimestre de 2022, com a implementação de um inédito conjunto de soluções que vai facilitar o acesso ao transporte público. Isso porque passarão a ser oferecidas tecnologias que prometem mudar a forma como as pessoas fazem uso dos coletivos, desde a recarga e a espera – ainda nos pontos e plataformas, atualizando informações sobre a viagem e previsão de horário –, até o pagamento, com a inclusão de dispositivos que permitem utilizar cartões de crédito e débito por aproximação, QR Code e até pix.
A cidade será a primeira do País a receber o pacote completo de soluções – incluindo biometria facial –, que estão conectadas entre si por meio da conexão 3G e 4G com atualização constante na nuvem. “Santo André vai ser pioneira. Vamos retomar o pioneirismo com relação a esse avanço tecnológico”, declarou o gerente geral da Aesa (Associação das Empresas do Sistema de Transportes de Santo André), Luiz Marcondes. “É grande ganho à população, com um sistema de plataforma única que concentra todos os procedimentos de tecnologia para gestão inteligente de transporte. Chegaremos a outro patamar.”
“É muito importante para o município. Estava precisando. Com esse novo sistema, por exemplo, a pessoa tendo um cartão ou através de pagamento pelo celular consegue andar de ônibus sem dinheiro na carteira. Essa mudança traz o município para nova era da tecnologia, com o que se tem de mais moderno no transporte público”, destacou Carlos Eduardo Fava, superintendente da SA Trans.
A empresa que fornecerá os equipamentos e a tecnologia seguirá sendo a Transdata, que já é parceira da Aesa há 25 anos e que atualmente já é responsável pelas soluções ofertadas aos passageiros das linhas municipais andreenses.
“A tecnologia, independentemente se é para transporte, notebook ou celular, avança. Santo André foi uma das primeiras cidades do Brasil a ter bilhetagem eletrônica. Quando iniciou, não era solução difundida, tinha acabado de chegar (no País) e muitas questões foram desenvolvidas. De 1998 para cá, já tinha passado por duas modernizações, esta é a terceira, com a quarta geração da tecnologia, com todo conjunto de soluções pensadas”, conta Rafael Teles, diretor de produto da Transdata. “Os equipamentos têm conectividade, com 3G e 4G, e fica a todo tempo se atualizando na nuvem. Quando alguém compra crédito hoje, pode levar até três dias para cair no cartão do usuário. Com o novo sistema, em no máximo cinco minutos é disponibilizado para todos os ônibus”, exemplificou.
A ideia é a de que em 90 dias toda a frota esteja equipada, ou seja, até o fim de junho. Além disso, Rafael Teles tranquilizou os usuários quanto à utilização dos ônibus mesmo durante a fase de transição – o substituto do BOM, o TOP, que tinha como intenção agilizar o embarque nos veículos da EMTU, e também nos trens CPTM e do Metrô, vem trazendo dor de cabeça aos usuários. “Será mudança gradual, mas a tecnologia atual coexiste com a antiga, saldo continua, não precisa trocar cartão”, explicou. “O passageiro vai continuar entrando independentemente de aquele ônibus estar equipado ou não”, finalizou.
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