Suíça e Honduras disputam uma das vagas nas oitavas do Mundial, às 15h30 de hoje, no Estádio Free State, pelo Grupo H. Os europeus, que ganharam da Espanha e depois perderam do Chile, estão mais próximos de chegar lá, desde que marquem a diferença de pelo menos dois gols. Assim, não ficariam atrelados ao que acontecer no duelo Chile x Espanha. Os hondurenhos, ao contrário, não dependem de si para seguir na Copa do Mundo.

O técnico Ottmar Hitzfeld acha que a Suíça precisa tomar as iniciativas do confronto. "Acredito na capacidade ofensiva de minha equipe. Precisamos atacar desde o começo. Não temos outra saída. É o que nos interessa", alerta o comandante, atento aos contragolpes do rival. "Já sabemos como é que o adversário atua", avisou Hitzfeld, que nega o suposto defensivismo atribuído à equipe. "Confundem as coisas. O retrospecto mostra que não somos vulneráveis na defesa, um setor forte no meu sistema de jogo. É só ver o número de gols que tomamos."

O meia Gokhan Inler entende que a Suíça mantém boas possibilidades, mas, realista, pede concentração máxima aos companheiros. "Respeitamos Honduras, mas não vamos rejeitar nosso favoritismo. Estamos bem confiantes na classificação", discursou.

Segundo ele, é fundamental fechar os espaços para evitar surpresas e ditar o ritmo, especialmente do meio à frente. "É importante assumir a posse de bola, mas não podemos errar nas finalizações. São aqueles detalhes que decidem tudo", afirmou.

No tenso ambiente de Honduras, o técnico Reinaldo Rueda respondeu ontem às críticas do zagueiro Víctor Bernárdez, que reclamou dos critérios utilizados nas escalações. "Sou o treinador e faço aquilo que julgo correto. Se o atleta (Bernárdez) reclama, ele ofende aqueles que disputam a posição", reagiu.