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Comissao analisa denúncias sobre segurança no Rio
Do Diário do Grande ABC
19/03/2000 | 19:09
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A comissao especial instituída para investigar o envolvimento de policiais civis e militares do Rio com corrupçao, extorsao, tráfico de drogas e grupos de extermínio terá a sua primeira reuniao de trabalho nesta segunda, às 10h. Neste domingo, em seu programa de rádio, o governador Anthony Garotinho reafirmou que o grupo terá total liberdade para fazer as investigaçoes.

A comissao é formada por dois oficiais da PM, dois delegados e dois integrantes do Ministério Público, sob a coordenaçao do secretário estadual de Segurança, coronel Josias Quintal. "Essa é a resposta que temos de dar à populaçao: apurar tudo e seguir a orientaçao que dei ao coronel Josias e solicitei ao procurador-geral de Justiça, José Muiños Piñeiro", afirmou o governador.

A decisao de formar a comissao foi tomada depois que o ex-coordenador de Segurança e Cidadania Luiz Eduardo Soares afirmou que integrantes da chamada "banda podre" estariam ocupando cargos de chefia na Polícia Civil, indicados pelo próprio chefe de Polícia, delegado Rafik Louzada, pelo corregedor Waldyr Arruda e pelo superintendente de Polícia Especializada, Marcos Reimao.

As declaraçoes de Soares detonaram a maior crise na área de Segurança do governo Garotinho e culminaram com a demissao do próprio coordenador e de Waldyr Arruda. Garotinho exonerou Soares pela televisao. Louzada, indicado pelo coronel Quintal, saiu fortalecido assim como o secretário, que agora acumula a coordenadoria de Segurança e Cidadania.




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