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Lamento dos esquecidos
Do Diário do Grande ABC
29/11/2021 | 00:02
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Os milhões de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) alimentavam, desde o ano passado, a esperança de receber um abono extra no fim do ano, uma espécie de 14º salário que pudesse suprir a falta do 13º, cujas parcelas foram antecipadas para o primeiro semestre devido à crise causada pela pandemia. Projeto nesse sentido tramita na Câmara Federal e até passou por aprovação de duas comissões da casa, mas os beneficários já procuram se conformar com o fato de que não terão o recurso, não para este fim de ano, pelo menos.

O desânimo e o descrédito na classe política com relação a ter o apelo atendido ficam escancarados na edição de hoje do Diário, nas palavras de Isaías Urbano Cunha, presidente de associação de aposentados da região, onde existem aproximadamente 354,5 mil beneficiários do INSS que não terão o dinheiro extra para garantir as despesas deste resto de ano e começo de 2022. “Eles estão olhando mais pelo lado político do que pelo da necessidade”, reclama. Não sem certa razão. 

Até porque, a concessão de abono extra começou a ser discutida em 2020, quando o senador Paulo Paim (PT-RS) acolheu iniciativa popular sobre o tema e transformou em projeto, que ficou esquecido nos escaninhos.

Para que o leitor tenha ideia de como seria importante para a economia do Brasil, e para o Grande ABC em particular, que os aposentados recebessem um abono extra agora, basta um simples cálculo. Caso o governo federal atendesse ao pedido de socorro dessa categoria, e autorizasse o pagamento de um salário mínino, de R$ 1.100, apenas na região o valor repassado aos 354,5 mil beneficiários chegaria a R$ 389,4 milhões, dinheiro que ajudaria na retomada da economia nesta saída da pandemia. 

Mais do que isso, supriria as necessidades básicas de famílias que dependem sobretudo dos parcos recursos que a maioria dos aposentados recebe. Seria importante que os nobres políticos ouvissem o clamor de milhões de brasileiros que ajudaram a construir este País.

O que podemos fazer é cobrar os políticos, pedir que olhem com carinho por quem fez tanto pelo Brasil e ficou esquecido.  

Isaías Urbano da Cunha, presidente de associação de aposentados, ao criticar falta de apoio de políticos sobre auxílio à categoria, que não terá abono.

Estamos realmente comprometidos em intensificar cada vez mais nossa presença na região, que é muito importante para a marca. 

Sergio Borriello, CEO da Pernambucanas, que tem 13 lojas no Grande ABC e está nos planos de expansão da empresa. “Em breve queremos ter outras.”

Às vezes a gente está em entrevista de emprego, por exemplo, e o celular descarrega. Tendo uma ‘palmeira’ dessa, carrega.

Aislan Carlos Lima da Silva, autônomo, sobre a árvore solar instalada na Praça da Cidadania, no Jd.Santo André. Transforma energia do Sol em elétrica.




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